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sábado, 16 de outubro de 2010

PDI do Consórcio das UF's do Sul e Sudeste Mineiro - Atualizado 13/10/2010

CONSÓRCIO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO SUL-SUDESTE DE MINAS GERAIS

Minuta do Projeto de “Plano de Desenvolvimento Institucional do Consórcio - PDIC/2011–2015”, construída por gestores das Universidades Federais de Alfenas (UNIFAL-MG), Itajubá (UNIFEI), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), Ouro Preto (UFOP), São João del-Rei (UFSJ) e Viçosa (UFV, para apreciação e discussão nos Conselhos Universitários. VERSÃO 13/10/2010.

1    APRESENTAÇÃO (Em construção)
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI é um instrumento de planejamento e gestão norteador de decisões e ações da(s) respectivas instituições que o elaboraram. As dimensões que compõem o PDI caracterizam uma instituição em sua filosofia de trabalho, missão, diretrizes pedagógicas, estrutura organizacional e atividades acadêmicas desenvolvidas e, ou, pretendidas.   
[ Comentário: referência, até aqui, genéria a PDIs...]
O projeto do PDI de um futuro Consórcio (PDIC) das Instituições do Sul/Sudeste de Minas Gerais, ora já em formal processo de constituição – já tendo sido assinado o respectivo Protocolo de Intenções –, foi elaborado coletivamente pelas Universidades Consorciandas, contemplando objetivos e metas para o qüinqüênio 2011-2015.
O PDIC deve assegurar o empenho e a perseverança das comunidades acadêmicas das universidades consorciadas na construção dos objetivos e metas, por meio de ações que conduzam à consolidação da realidade desejada, no sentido de rever, repensar e redimensionar sua perspectiva de atuação e abrangência futura.
[PROTOCOLO]
Na REGIÃO Sul-sudeste de Minas Gerais, há 7(sete) Universidades Federais com altos índices de qualidade e complementaridade. No conjunto, estas Universidades Federais têm campi em 17 (dezessete) municípios do sul-sudeste de Minas Gerais e pólos de educação a distância em um total de 55(cinqüenta cinco) cidades.
Estas Universidades Federais possuem cerca de 44.500 (quarenta e quatro mil e quinhentos) servidores, sendo 3.500 (três mil e quinhentos) professores e 4.000 (quatro mil) técnico-administrativos em educação, e 43.300 (quarenta e três mil) alunos, sendo 41.000 (quarenta e um mil) alunos de graduação e 5.300 (cinco mil e trezentos) de pós-graduação. [ Sugiro aqui abrir novo parágrafo.]
A constituição do Consórcio possibilitará a otimização de recursos e esforços que resultem em ações mais amplas e eficientes para a sociedade, no que toca ao oferecimento de cursos e disciplinas e à formação de recursos humanos altamente especializados, de estudantes.  [ Sugiro abrir novo parágrafo.]
As Universidades Federais Consorciandas apresentam prerrogativas e características particulares que serão rigorosamente respeitadas (até porque a própria constituição do Consórcio pressupõe exatamente o essencial exercício da autonomia de cada Entidade) e, portanto, o futuro Consórcio das Universidades Federais do Sul-Sudeste de Minas Gerais, doravante denominado, neste documento, apenas “Consórcio” – que, em razão da acolhida obtida pelo Governo Federal através do Ministério da Educação (MEC), poderá ser apresentar como uma realidade formal-institucional em um espaço de tempo bastante breve –, buscará a eficiente e profícua sinergia entre as Universidades Federais consorciadas.

2    PERFIL INSTITUCIONAL
O Consórcio das Universidades Federais do Sul-Sudeste de Minas Gerais terá personalidade jurídica própria, constituindo-se, consoante as normas estabelecidas na legislação aplicável, sob a forma de associação pública, na específica conformidade com o previsto no art. 41, inciso IV, do Código Civil Brasileiro, e será integrado pelas seguintes instituições: Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
O Consórcio reunirá mais de 250 cursos de graduação, oferecerá mais de 13 mil vagas discentes e atenderá a mais de 43 mil alunos matriculados na graduação. Já na pós-graduação, oferecerá 121 programas e 175 cursos, sendo 2 com conceito máximo, 7, 5 com conceito 6 e ainda 15 com conceito 5, todos estes considerados de excelência, contando com mais de 5 mil alunos matriculados. Juntas, as sete Universidades do Sul/Sudeste de Minas Gerais apresentam mais de 50 citações na rede ISI Web of Knowledge.
Com relação a pessoal, o Consórcio terá o potencial de reunir 3.784 servidores docentes e 5.620 servidores técnico-administrativos em educação. De acordo com a Capes, o número de docentes permanentes atuando na pós-graduação chega a 1.553. (Atualizar dados)    
[ Acrescento: parece necessário checar com os ns. do antepenúltimo parágrafo do anterior item “1” ] 
 2.1    Missão
O Consórcio possibilitará a concretização mais efetiva da construção de parcerias e compartilhamento de conhecimentos e experiências, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, visando ao fortalecimento das Universidades Consorciandas na sua capacidade de problematização e atendimento às demandas da sociedade.
2.2    Valores
•    Ética Institucional – princípio da moralidade na Administração Pública acadêmica
•    Autonomia Universitária
•    Excelência Acadêmica
•    Relevância Social
•    Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão
•    Integração
•    Inovação
2.3    Visão de Futuro
O Consórcio será, nacional e internacionalmente, referência na educação superior, na pesquisa, na extensão, na inovação e na transferência de conhecimento e tecnologias.
2.4    Histórico das Universidades Consorciadas
2.4.1    Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL - MG
A Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), originalmente denominada Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA), foi fundada no dia 03 de abril de 1914 por João Leão de Faria, com a implantação do curso de Farmácia.  No ano seguinte, foi implantado o curso de Odontologia. Foi reconhecida pela Lei Estadual nº 657, de 11 de setembro de 1915, do Governo do Estado de Minas Gerais.
O reconhecimento nacional realizado pelo então Ministério da Educação e Saúde Pública consta no art. 26 do Decreto 19.851, sendo que, em 23 de março de 1932, quando foi veio a ser aprovado o novo regulamento, enquadrando a Instituição nas disposições da legislação federal. A Lei nº 3.854, de 18 de dezembro de 1960, determinou sua efetiva federalização.
A transformação em Autarquia de Regime Especial efetivou-se por meio do Decreto nº 70.686, de 07 de junho de 1972. Esta transformação favoreceu a implantação do curso de Enfermagem e Obstetrícia, autorizado pelo Parecer nº 3.246, de 5 de outubro de 1976,  e pelo Decreto nº 78.949, de 15 de dezembro de 1976, e reconhecido pelo Parecer do CFE nº 1.484/79, conforme a Portaria MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 1979. Sua criação atendia, nessa época, à política governamental de suprimento das necessidades de trabalho especializado na área de saúde.
A mudança para Centro Universitário Federal (EFOA/Ceufe) ocorreu em 1º de outubro de 2001, pela da Portaria do MEC nº 2.101. Em 29 de julho de 2005, foi transformada em Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), pela Lei 11.154. No ano de 2007, atendendo às tendências de expansão das Instituições Federais de Ensino Superior, foi aprovada pelo Conselho Superior da UNIFAL-MG, a criação dos campi nas cidades de Varginha e Poços de Caldas e, de um outro campus em Alfenas. Foram criados, para o campus de Varginha, os cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia, Ciências Atuariais, Administração Pública e Ciências Econômicas, e, para o campus de Poços de Caldas, os cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, Engenharia Urbana e Ambiental, Engenharia de Minas, e Engenharia Química, com início no primeiro semestre de 2009.
2.4.2    Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
A Universidade Federal de Itajubá- UNIFEI, fundada em 23 de novembro de 1913 com o nome de Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá - IEMI, por iniciativa pessoal do advogado Theodomiro Carneiro Santiago, foi a décima Escola de Engenharia a se instalar no país.
Desde logo o IEMI se destacou na formação de profissionais especializados em sistemas energéticos, notadamente em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
O então Instituto foi reconhecido oficialmente pelo Governo Federal em 05 de janeiro de 1917. O curso tinha, inicialmente, a duração de três anos, tendo passado para quatro anos em 1923. Em 1936, foi reformulado e equiparado ao da Escola Politécnica do Rio de janeiro, e tendo o nome da instituição sido mudado para Instituto Eletrotécnico de Itajubá-IEI em 15 de março daquele mesmo ano. Em 30 de janeiro de 56 o IEI foi federalizado.
Sua denominação foi alterada em 16 de abril de 1968 para Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI. A competência e o renome adquiridos em mais áreas de atuação conduziram ao desdobramento do seu curso original em cursos independentes de Engenharia Elétrica e de Engenharia Mecânica, com destaque especial para as ênfases de Eletrotécnica e Mecânica Plena. Iniciou em 1968 seus cursos de pós- graduação, com mestrados em Engenharia Elétrica, Mecânica e Biomédica, este último posteriormente descontinuado. Em resposta à evolução da tecnologia e à expansão das novas áreas contempladas pela Engenharia, a UNIFEI ampliou as suas ênfases em 1980, passando a incluir a de Produção, no curso de Engenharia Mecânica, e a de Eletrônica, no de Engenharia Elétrica.
Dando prosseguimento a uma política de expansão capaz de oferecer um atendimento mais amplo e diversificado à demanda nacional e, sobretudo, regional de formação de profissionais da área tecnológica, a instituição partiu para a tentativa de se transformar em Universidade Especializada na área Tecnológica - UNIFEI, modalidade acadêmica prevista na nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional - LDB. Esta meta começou a se concretizar a partir de 1998 com a expansão dos cursos de graduação ao dar um salto de dois para nove cursos, através da aprovação de sete novos com a devida autorização do Conselho Nacional de Educação - CNE. Posteriormente, foram implantados mais dois novos cursos de graduação - Física Bacharelado e Física Licenciatura. A concretização do projeto de transformação em Universidade deu-se em 24 de abril de 2002, através da sanção da lei número 10.435 pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
A UNIFEI dispõe de 96% de seus docentes em regime de trabalho de tempo integral com dedicação exclusiva, sendo 56% com o título de Doutor, 37% com o título de Mestre, 3% com Especialização, além de 4% com Graduação; ou seja, 93% do corpo docente possui Pós- Graduação em nível de Mestrado e Doutorado.
A UNIFEI e o Instituto nacional de Telecomunicações - INATEL, sediado no município de Santa Rita do Sapucaí, são as principais instituições tecnológicas que dão sustentação e apoio ao projeto do Pólo de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da região do Alto Sapucaí, e que também conta com o apoio do governo mineiro, através da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Outro projeto que tem uma participação destacada da Universidade Federal em Itajubá é o da chamada Rota Tecnológica 459. Trata-se de um movimento comunitário que pretende reunir cidadãos de 88 municípios sul- mineiros e 19 paulistas, situados numa faixa de 50 km em torno do eixo da rodovia BR 459, que liga Lorena a Poços de Caldas, passando por Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, importante elo rodoviário entre a Presidente Dutra e a Fernão Dias. Seu objetivo é promover um desenvolvimento regional integrado, através do estudo das peculiaridades de cada município, seus problemas, vocações e potencialidades. Além disso, a UNIFEI também possui atividade de extensão que extrapola a esfera regional, a exemplo do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas - CERPCH, onde a Escola sedia a secretaria do referido Centro.
2.4.3    Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
A UFJF foi criada pela Lei n. 3.858, de 23 de dezembro de 1960, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek, com a federalização da Escola de Engenharia e das Faculdades de Odontologia e Farmácia, de Engenharia e de Ciências Econômicas, a fim de tornar-se um pólo acadêmico e cultural de uma região que, atualmente, comporta 2,5 milhões de habitantes no Sudeste do Estado de Minas Gerais, tendo como centro a cidade de Juiz de Fora.
A UFJF reúne na atualidade 16 unidades acadêmicas, agregando 36 cursos de graduação, 28 cursos de mestrados acadêmicos e nove cursos de doutorado, com 1.100 alunos matriculados. Como cursos de graduação, a instituição oferta Administração, Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design, Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado em Música, Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Ciências Exatas, Ciências Sociais, Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Computacional, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Sanitária e Ambiental, Estatística, Farmácia, Filosofia, Física, Fisioterapia, Geografia, História, Letras, Matemática, Medicina, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Química, Serviço Social e Turismo. Os cursos de pós-graduação constituem em Ambiente Construído (M), Leite e Derivados (MP), Comportamento e Biologia Animal (M), Imunologia (M), Ecologia Aquática (M), Odontologia (M), Ciências Farmacêuticas (M), Educação Física (M), Enfermagem (M), Saúde (M e D), Saúde Coletiva (M), Física (M e D), Química (M e D), Matemática (M), Ciência da Religião (M e D), Ciências Sociais (M e D), Educação (M e D), Gestão e Avaliação da Educação Pública (M), História (M), Psicologia (M), Comunicação (M), Economia Aplicada (M), Serviço Social (M), Engenharia Elétrica (M e D), Estudos Literários (M e D), Lingüística (M e D), Educação Matemática (MP) e Modelagem Computacional (M).
Algumas ações institucionais têm procurado afirmar a UFJF como Universidade comprometida com o desenvolvimento regional. Tem-se o trabalho do CRITT (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia) nas áreas de incubação de empresas de base tecnológica e de transferência de tecnologia (informática, fármacos, eletrônicos, agronegócios).
A qualidade da graduação da UFJF é reconhecida nacionalmente e tem sido atestada de forma indiscutível pelos processos de avaliação implementados pelo Ministério da Educação e Cultura nos últimos anos. O crescimento da graduação, especialmente através das matrículas em cursos noturnos, que triplicaram nos últimos quatro anos, é um dos instrumentos de inclusão da UFJF, através de duas formas de processo seletivo: o Vestibular e o PISM (Programa de Ingresso Seletivo Misto), que aumentam as chances do aluno de entrar na Universidade.
Atualmente, a universidade participa do planejamento, com o Governo Federal, com vistas à possibilidade de instalação de um campus em Governador Valadares, no Leste do Estado, em área de 6.000 m². Inicialmente, poderão serão ofertados cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Direito e Economia.              
 2.4.4    Universidade Federal de Lavras - UFLA
Fundada em 1908 como Escola Agrícola de Lavras, passou a denominar-se Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1938, tendo sido federalizada em 1963 e transformada em Universidade Federal de Lavras (UFLA) em 15 de dezembro de 1994.
Há mais de um século a UFLA é referência de qualidade na educação superior em Ciências Agrárias e, desde a transformação em Universidade, vem experimentando uma nova fase em seu desenvolvimento institucional.  Com a mesma dedicação e competência que atua nas Ciências Agrárias, a UFLA passou a contemplar novos campos do saber: Ciências Veterinárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Computação, Educação, Ciências Biológicas e Engenharias.
Os egressos somam mais de 30 mil profissionais graduados, especializados e pós-graduados atuantes em todo Brasil e no exterior. Atualmente a UFLA prepara cerca de seis mil estudantes em seus cursos de graduação: são 30 cursos, sendo 23 presenciais e 7 na modalidade a distância, ofertados em pólos da UAB. São mais de 1.500 estudantes de pós-graduação, distribuídos em 20 mestrados e 18 doutorados. Na especialização a distância, são mais de seis mil estudantes, de todos os estados do Brasil e do exterior. A UFLA projeta-se para, até o ano de 2012, atender a cerca de 15 mil estudantes, dos quais mais de nove mil em cursos de graduação e programas de pós-graduação presenciais.
Uma das marcas da UFLA é a qualificação do seu quadro de pessoal: são aproximadamente 500 professores que se destacam pelo alto nível de especialização, sendo que 96% possuem título de mestre e doutor. No quadro permanente são 420 técnicos administrativos com excelente qualificação profissional.    
A pesquisa científica e tecnológica é um dos destaques da Instituição, que atualmente desenvolve mais de 1.000 projetos. Cerca de um terço do quadro docente é constituído por pesquisadores bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Os projetos são financiados por diversas Instituições públicas e privadas, que proporcionam, ainda, bolsas de estudos para grande número de pós-graduandos e para mais de 20% dos estudantes de graduação. A produção científica da UFLA garante sua participação em congressos nacionais e internacionais. A Universidade mantém cinco revistas científicas, além das séries Textos Acadêmicos, Boletim Técnico e Boletim de Extensão, publicados pela Editora UFLA.
A extensão universitária é realizada por meio da interação da UFLA não só com a comunidade local e regional, mas também com outras importantes regiões do País. Em um século de existência a UFLA não somente foi capaz de fazer história, mas sobretudo de exercer com eficiência seu papel social no ensino, na pesquisa, na extensão universitária e na prestação de serviços.
A Universidade Federal de Lavras está preparada para continuar a sua missão e enfrentar os novos desafios. Dispõe de excelente infra-estrutura física e de recursos humanos altamente qualificados e comprometidos com a idéia de que é com o bem estar social e com a formação do cidadão que se constrói o desenvolvimento sustentável.
2.4.5    Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
UFOP: 170 anos na formação de profissionais cidadãos – levar à população de uma das Províncias mais importantes do País no século XIX a qualificação de profissionais de saúde. É nesse contexto que surgiu, em 04 de abril de 1839, a Escola de Farmácia, a primeira do gênero da América Latina. Em 1876, acontece a fundação da Escola de Minas pelo francês Henri Gorceix, a pedido do imperador D. Pedro II. Uma das primeiras instituições de ensino de engenharia do País, a Escola é a responsável pela formação de profissionais nas áreas de geologia, mineração e metalurgia, pioneiros na implantação do parque minerometalúrgico brasileiro.
A partir da união dessas escolas, em 21 de agosto de 1969 é criada a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Em 1979, o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), localizado em Mariana, é incorporado à Universidade. Atualmente, o Instituto oferece os cursos de Letras, História e Pedagogia. Com o objetivo de preencher a lacuna existente no cenário artístico e cultural, é criado o Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC), em 1981. O IFAC oferece os cursos de Artes Cênicas, Filosofia e Música.
Ainda na década de 1980, é inaugurado o Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB) no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. É no ICEB que é oferecido o ciclo básico dos cursos de Farmácia, Medicina, Nutrição e das Engenharias. Em 1994, acontece a fundação da Escola de Nutrição, que teve o seu curso inaugurado em 1978.
Em consonância com as novas metodologias de ensino e com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino superior, a UFOP implanta, em 2000, cursos na modalidade a distância, nos níveis de graduação e pós-graduação (lato sensu). Hoje, o Centro de Educação Aberta e a Distância (Cead) está presente em mais de 90 cidades em Minas Gerais, oito na Bahia e quatro em São Paulo.
Em 2002, a Universidade cria o campus avançado de João Monlevade, elevado a Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (ICEA) em 2009, a partir de sua consolidação. Hoje, o ICEA oferece os cursos de Sistemas de Informação e as Engenharias de Produção, Elétrica e de Computação.
Com a adesão da Universidade ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), em 2007, foram implantados 14 novos cursos. Em 2008, é fundado o Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA), em Mariana, onde estão instalados os cursos de Administração, Ciências Econômicas, Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Serviço Social. Assim, a UFOP passa a oferecer 38 cursos de graduação na modalidade presencial e três na modalidade a distância.
2.4.6    Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ
A Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ originou-se das três instituições de ensino superior existentes em São João del-Rei na década de 1980: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras; Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis; e Faculdade de Engenharia Industrial. A Fundação de Ensino Superior de São João Del-Rei - FUNREI, é criada com a assinatura da lei nº 7.555 de 18 de dezembro de 1986. Em 19 de abril de 2002, a instituição é transformada em Universidade Federal, pela Lei 10.425.
Oferece 48 cursos de graduação. Porém, se considerados os cursos em regime integral e/ou noturno e as entradas no primeiro e no segundo semestre, a UFSJ oferece aos ingressantes 58 alternativas de entrada.
Na pós-graduação stricto sensu, oferece 10 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um no nível de mestrado e doutorado.
Além de suas atividades de ensino presencial na sede e nos campi fora de sede, a UFSJ utiliza da estratégia da Educação a Distância e o desenvolvimento de novos suportes e tecnologias educacionais oferecendo também 3 cursos de pós-graduação lato sensu.
A UFSJ possui 84 grupos de pesquisas nas áreas nas Ciências Biológicas; Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra; Engenharias; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes.
A UFSJ dispõe de seis campi: três deles estão localizados em São João del-Rei: Campus Santo Antônio, Campus Dom Bosco e Campus Tancredo Neves, além do Centro Cultural “Solar da Baronesa”. Fora da sede, conta  com o Campus Alto Paraopeba que está localizado na região dos municípios de Congonhas, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, São Brás do Suaçuí e Jeceaba; o Campus Centro-Oeste Dona Lindu, no município de Divinópolis; e o Campus de Sete Lagoas localizado em Sete Lagoas.
A Extensão Universitária é concebida de forma articulada à pesquisa e ao ensino, como aquela que promove a relação entre Universidade e Sociedade, por meio de troca de saberes e da democratização do conhecimento acadêmico. Atua em diferentes áreas como saúde, cultura, educação, meio ambiente e trabalho, com projetos e programas integrados às demandas apresentadas pela sociedade.
2.4.7    Universidade Federal de Viçosa - UFV
A Universidade Federal de Viçosa - UFV originou-se da Escola Superior de Agricultura e Veterinária - ESAV, criada pelo Decreto 6.053, de 30 de março de 1922, do Presidente do Estado de Minas Gerais, Arthur da Silva Bernardes. Em 1948, foi transformada em Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – UREMG. Em 15 de julho de 1969, foi federalizada com o nome de Universidade Federal de Viçosa.
Pioneira nas Ciências Agrárias, expandiu-se noutras áreas do conhecimento, tais como Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e Ciências Humanas, Letras e Artes.
A UFV, além do Campus-sede em Viçosa, possui os campi UFV - Florestal e UFV - Rio Paranaíba, além de um Colégio de Aplicação - COLUNI (Ensino Médio). Em seus três Campi, oferece 66 cursos de graduação, e na pós-graduação stricto sensu oferece 35 programas nas diversas áreas de conhecimento, sendo 21 programas com mestrado e doutorado e 14 programas apenas com mestrado.
O Campus sede da UFV está localizado na cidade de Viçosa, Zona da Mata Mineira, exercendo enorme influência não só nesta mesorregião, como também em todo o país, atraindo não só estudantes como também professores e técnico-administrativos. Visando à inserção efetiva da UFV na região, o Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa – CENTEV/UFV composto pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, Central de Empresas Juniores, Parque Tecnológico de Viçosa e Núcleo de Desenvolvimento Social e Educacional. Destacando-se pelo estímulo e apoio à geração de empreendimentos que comercializam produtos e processos inovadores, resultantes, na sua quase totalidade, da transferência do conhecimento gerado pela Instituição.
O Campus UFV - Florestal está localizado a 60 km de Belo Horizonte na região central do estado, foi criado visando o aumento de opções para a comunidade desta região, inclusive da região metropolitana de Belo Horizonte. O Campus UFV - Rio Paranaíba, situa-se na região do Alto Paranaíba distante a 330 km de Belo Horizonte. As principais atividades econômicas são a agropecuária, as principais culturas plantadas são o café, o alho, a soja e o milho. A industrialização é crescente, principalmente a produção de embalagens e telhas. A indústria de laticínios e fertilizantes também merece destaque.                                                     
2.5    Área (s) de atuação acadêmica. (Em construção. Responsável - UFV)
 [ Nas minutas anteriores, não havia textos a respeito   ] 
2.6    Inserção regional:
As Universidades Consorciandas têm suas sedes localizadas em quatro regiões do estado de Minas Gerais: Campos das Vertentes, Inconfidentes, Sul de Minas e Zona da Mata.
A região do Campo das Vertentes é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões. Suas cidades mais importantes são Barbacena e Lavras, mas tendo como cidade eixo e pólo regional assim como central a cidade de São João del Rei. O Campo das Vertentes se destaca pela produção de base artesanal tanto na área agrícola como na de produtos têxteis, estanho, madeira e couro. Tem uma população de 546.007 (IBGE 2006), IDH médio de 0,775 (PNDU/2000).
A região dos Inconfidentes. [responsável UFOP] [ Texto ainda pendente!  ]
A região Sul de Minas é formada pela união de 146 municípios agrupados em dez micro-regiões. A economia é predominantemente agrícola, com destaque para o cultivo do café. Possui muitas semelhanças com o interior de São Paulo, o clima é ameno e chuvoso.
O povoamento teve início no século XVIII por bandeirantes, entre eles Fernão Dias, e obteve seu maior crescimento no início do século XIX com a chegada de imigrantes das regiões de mineração já esgotadas, que vieram em busca de terras para se dedicarem à agricultura e à pecuária.
Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 2.463.628 habitantes, com uma área de aproximadamente 49.523 Km2. As maiores cidades, em população, são: Poços de Caldas (150.095 hab.), Pouso Alegre (126.100 hab.), Varginha (121.691 hab.) e Passos (107.619).
A região da Zona da Mata está localizada a sudeste do estado de Minas Gerais, limitando-se com as microrregiões Alto Rio Grande, Campos da Mantiqueira, Espinhaço Meridional, Siderúrgica, Bacia do Suaçuí, Governador Valadares e Bacia do Manhuaçu e ainda com os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. É formada por oito microrregiões e 143 municípios.
Na economia da Zona da Mata destacam-se as indústrias, a bovinocultura de leite e corte, avicultura, suinocultura, cultura de cana-de-açúcar, café, milho, feijão e fruticultura. A região é servida por importantes rodovias federais, tais como BR-040, BR-116, BR-262,BR-267 e BR-482.
A região da Zona da Mata conta com duas importantes universidades; a Universidade Federal de Juiz de Fora e Universidade de Viçosa, que têm grandes responsabilidades de enfrentarem os desafios econômicos e sociais para o desenvolvimento desta região, objetivamente na formação acadêmica, produção de conhecimento e condução de pesquisa cientifica e disseminação de conhecimentos.
Estas duas Universidades Consorciandas possuem campi em 17 municípios do estado de Minas Gerais e pólos de educação a distância em 55 municípios, abrangendo Minas Gerais e outros estados da federação.
 
                                                                                
3    OBJETIVOS E METAS
3.1    Objetivos:

I.    Implementar políticas de inovação, integração e complementaridade de ações acadêmicas e administrativas visando ao fortalecimento das Universidades Consorciadas.     [ Observe-se que daqui em diante se fala em Consorciadas ]
II.    Promover práticas inovadoras e sinérgicas voltadas para o desenvolvimento sustentável, tecnológico e do conhecimento.
III.    Implementar políticas integradas de gestão de pessoas.
IV.    Promover ações inovadoras no ensino de graduação e de pós-graduação;
V.    Realizar pesquisas estratégicas para o desenvolvimento do país.
VI.    Promover ações integradas e inovadoras de extensão e cultura.
VII.    Promover políticas conjugadas de assistência estudantil voltadas para o acesso e a permanência discente.
VIII.    Implementar políticas comuns e complementares de relações internacionais.
3.2    Metas
3.2.1    Associadas aos Objetivos I e II
•    Estabelecer as normas regulamentares internas (estatutárias e regimentais) do Consórcio.
•    Criar indicadores para acompanhamento e avaliação de desempenho do Consórcio.
•    Estabelecer as estruturas organizacional e física do Consórcio.
•    Estabelecer procedimentos integrados de planejamento e gestão do Consórcio.
•    Estabelecer políticas integradas de TI.
•    Estabelecer mecanismos de desenvolvimento e compartilhamento de práticas bem sucedidas de planejamento e gestão universitária.
•    Estabelecer um modelo de integração de bases de dados das Consorciadas aplicáveis a objetos de interesse do Consórcio.
•    Estabelecer procedimentos para a construção de uma política de descartes de equipamentos.
3.2.2    Associadas ao Objetivo III
•    Implementar políticas integradas de gestão de pessoas;
•    Estabelecer procedimentos compartilhados de recrutamento e seleção de pessoal e de mobilidade de servidores no âmbito das universidades consorciadas;
•    Desenvolver procedimentos compartilhados de avaliação de desempenho, capacitação, qualificação e dimensionamento de pessoal;
•    Implantar programas compartilhados de assistência a saúde e de qualidade de vida dos servidores.
3.2.3    Associadas ao Objetivo IV
Graduação
•    Criar Programa de Mobilidade integrada de discentes, com a implementação de 2000 bolsas, oferecimento de pelo menos 2 vagas por disciplina, totalizando 10.000 vagas por semestre letivo (2011)
•    Criar banco de vagas ociosas para a transferência preferencial dos estudantes das IFESs do Consórcio (2011)
•    Desenvolver Sistema Gerenciador de matrícula dos Estudantes em mobilidade integrada (2011)
•    Criar Programa de mobilidade docente, para ministrar disciplinas em períodos regulares ou de verão e outras formas de intercâmbio acadêmico, com destinação de bolsas (2011)
•    Criar um Núcleo de Estudos Pedagógicos, para discussão de metodologias de Ensino, Avaliação da Aprendizagem, Desenhos Curriculares, Retenção e Evasão, Sistema de avaliação da graduação, Normas e controle acadêmico (2011)
•    Uniformizar, entre as IFES Consorciadas, os processos de seleção (ingresso) de discentes (2012)
•    Criar Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, no conjunto das IFESs, totalizando 700 vagas anuais, com ciclos complementares profissionalizantes com ofertas diferenciadas em cada uma das IFESs (2012)
•    Criar, nas no conjunto das IFESs Consorciadas, o Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design, totalizando 350 vagas anuais, com ciclos complementares profissionalizantes com ofertas diferenciadas em cada uma das IFESs (2012)
Pós-Graduação:        [ Não sei a razão de o texto abaixo estar em cor diferente ]
•    Criar um Instituto de Estudos Avançados que seja referência para a integração, o fortalecimento e expansão da pesquisa e pós-graduação.
•    Desenvolver política de inserção internacional.
•    Estimular a criação de programas de pós-graduação em áreas estratégicas e complementares, considerando as competências instaladas nas IFESs Consorciadas.
•    Implementar mecanismos de cooperação entre os programas pós-graduação das IFESs Consorciadas, visando o fortalecimento, consolidação  e excelência.
•    Estabelecer políticas e práticas acadêmicas que contribuam para a formação complementar dos corpos discentes IFESs Consorciadas.
•     Promover a socialização das pesquisas desenvolvidas pelas IFESs Consorciadas.
•    Criar cadastro integrado de informações estratégicas que permita o mapeando de competências e especialidades de docentes.
•    Implementar mecanismos voltados para o fortalecimento dos periódicos institucionais.
•    Contribuir de forma conjunta para a qualificação/capacitação dos servidores (docentes e técnico-administrativos) das IFESs Consorciadas.
3.2.4    Associadas ao Objetivo V
•    Desenvolver, nos próximos quatro anos, projetos e formação de núcleos de estudos prioritariamente nas áreas de nanotecnologia, bioenergia, biodiversidade, fitoterápicos e educação.
•    Criar centros de pesquisa em áreas estratégicas com possibilidade de localização diferente daquele das IFESs Consorciadas.
•    Consolidar redes de pesquisa temáticas e infra-estrutura de laboratórios.
•    Promover a indução de programas de pesquisa, inovação tecnológica e empreendedorismo com a avaliação de demanda de cada IFES Consorciada, no período de um ano.
•    Viabilizar, no período de um ano, a movimentação de pesquisadores e estudantes envolvidos nos programas de pesquisa e de Iniciação Científica nas IFESs Consorciadas.
•    Realizar, anualmente, eventos de pesquisa com a participação das IFESs Consorciadas.
•    Promover a inserção internacional por meio de convênios com instituições estrangeiras.
•    Incrementar a produção científica e tecnológica, em (XX%), no período de três anos.                [ Falta alimentar o texto com o dado próprio ]
3.2.5     Associadas ao Objetivo VI
•    Criar o Programa Corredor Cultural, com o objetivo de ...........................
•    Criar Programa de Sustentabilidade e Meio Ambiente, para o desenvolvimento de:    ...........................     [ Falta alimentar o texto dos 2 tópicos com os dados próprios ]
•    Identificar o perfil sócio-econômico-ambiental da região de abrangência do Consórcio, com vistas à definição de ações estratégicas e de articulações com políticas públicas de educação, desenvolvimento social e saúde.
•    Criar Programas de Extensão em consonância com Políticas Públicas, promovendo articulações entre as universidades consorciadas e os movimentos sociais, nas áreas temáticas do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas - FORPROEX.
•    Criar um fórum permanente de discussão, com representação de todos os Pró-Reitores de Extensão das IFESs Consorciadas.
•    Fazer um mapeamento das ações de extensão e cultura das IFESs Consorciadas para a criação de um banco de dados, com vistas a ações futuras do Consórcio.
•    Implantar Escritórios de Projetos nas IFESs Consorciadas, com vistas à divulgação de editais e qualificação para a elaboração de projetos de extensão e cultura, a fim de uma melhor captação e utilização de recursos.
•    Propor negociações com instituições privadas, órgãos públicos e agências de fomento, a fim de criar uma política de financiamento que contemple programas e projetos de extensão e cultura de cada IFESs Consorciada, e do conjunto das universidades consorciadas.
•    Identificar as potencialidades em áreas temáticas de extensão de cada uma das IFESs Consorciadas, para o estabelecimento de parcerias e trocas de experiências, com vistas ao fortalecimento do Consórcio. Entre elas, destacam-se: educação, tecnologia, direitos humanos, saúde e comunicação.
•    Criar um Fórum de Pró-Reitores de Extensão e Cultura, específico do Consórcio.
•    Estabelecer uma articulação entre as Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares e as Incubadoras de Empresas das IFESs Consorciadas, em função de seu potencial de interação entre ensino, pesquisa e extensão.
•    Desenvolver ações voltadas para a temática da Inclusão Social, com ênfase em acessibilidade, articuladas com ações de ensino e pesquisa.
3.2.6    Associadas ao Objetivo VII
•    Estabelecer estruturas organizacionais equivalentes, entre as IFESs Consorciadas, para a gestão da Assistência Estudantil;
•    Disponibilizar meios de mobilidade a, pelo menos, 10% dos estudantes de graduação dos cursos presenciais, das IFESs Consorciadas;
•    Conceder bolsas a todos os estudantes em mobilidade;
•    Propiciar ao estudante em mobilidade as ações previstas no PNAES e existentes na IFESs Consorciadas de destino;
•    Padronizar as metodologias institucionais de avaliação sócio-econômica (ASE);
•    Implementar programa de acompanhamento de egressos;
•    Estabelecer mecanismos de desenvolvimento e compartilhamento de práticas bem sucedidas de Assuntos Estudantis;
•    Realizar reuniões periódicas.
3.2.7    Associadas ao Objetivo VIII
•    Criar uma comissão de gestão da internacionalização com verba específica para esta ação estratégica entre as consorciadas.
•    Instituir os escritórios de relações internacionais em todas as IFESs Consorciadas como parte de seu organograma, com orçamento próprio e infra-estrutura adequada (pessoal e espaço físico).
•    Realizar 06 (seis) encontros entre os gestores de relações internacionais das IFESs Consorciadas para mapeamento da realidade das atividades de cooperação internacional.
•    Estabelecer procedimentos compartilhados de planejamento e gestão da cooperação internacional (mobilidade acadêmica, ofertas de cursos de pós-graduação em língua estrangeira, mini-cursos, eventos científicos e culturais e publicações em âmbito internacional). 
•    Elaborar um manual de procedimentos e calendário de eventos internacionais visando a sistematização das rotinas de gestão da cooperação internacional.
•    Propor estratégias de divulgação e visibilidade internacional do consórcio através de peças publicitárias, sites em línguas estrangeiras e participação em eventos e feiras internacionais.
•    Criar escritórios de representação e prospecção internacional.

4    ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A estrutura administrativa do Consórcio será composta por:
•    Um Conselho Executivo, composto pelos reitores, vice-reitores e pró-reitores das Universidades Consorciadas, cuja presidência será rotativa, sendo exercida pelo reitor de uma das Consorciadas pelo período de um ano.
•    Uma Secretaria Executiva, responsável por assistir ao Conselho Executivo na implementação, supervisão e coordenação das atividades do Consórcio. O Secretário Executivo será nomeado pelo presidente do Conselho Executivo, e exercerá suas funções por período de tempo igual ao período de tempo efetivamente exercido, pelo Presidente que o nomeou, na presidência do Conselho Executivo.

5    INFRA-ESTRUTURA
Será constituída pela infra-estrutura das Universidades Consorciadas, disponibilizadas sem prejuízo para as atividades de cada uma das instituições. Além disso, serão instalados escritórios de representação em Brasília e em Belo Horizonte e de um centro de pesquisa em local a ser oportunamente definido.

6    AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO CONSÓRCIO
O desenvolvimento do Consórcio será acompanhado e avaliado periodicamente por Comissão Própria de Avaliação.

7    ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
As atividades do Consórcio deverão ser financiadas por recursos especificamente a elas destinados, sem que se comprometa nem se concorra com o orçamento de cada Universidade Consorciada.

[ AQUI DEVEM SER INSERIDAS A DATA DE SUBSCRIÇÃO
E AS ASSINATURAS DOS REITORES DE CADA IFES CONSORCIANDA ]

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